SÚPLICA DO SOLITÁRIO

E o vento que entrelaça pel'alma

Se esvazia num olhar

A quem se pudesse remediar na calma

Se encontra na trilha do despertar

A quem suplico vagamente - não sei bem

Ao tempo que passa remotamente

Julgando as faces do destino

De quem pudera ter alcançado algo além

Para que viva mais intensamente

Ensinuando a vida, num olhar franzino

Pela metade a gente se contempla e venera

Perto do fim a chave do recomeço

Tão longe o quão deveras ser?

A imensidão de quem se prepara

Pra ir ao fundo dos olhos se paga um preço

Na solidão das horas que passam

Intermináveis dias que parecem sem fim

Almejando somente saber o começo de tudo

E o começo de tudo se descobre na vida

Nas experiências das aventuras e afins.

Brendel Luis Azevedo Souza
Enviado por Brendel Luis Azevedo Souza em 09/08/2020
Código do texto: T7031149
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