o corpo está preso
ao tiquetaquear do tempo
a cadeira o contorna e é território
que o enlaça indefeso
em momentos aleatórios
de contratempos
da fome sedenta
que o atormenta
por dentro
da solidão que divaga
e o embriaga
a bater invasiva às portas
do pensar enfadonho
das feridas expostas
reage quer voar feito vento
seduzir e dar assento
ao encantado sonho
quer botar o pé no mundo
entregar-se ao desejo dos versos
abandonar o controverso
e respirar um amor profundo
Soninha Porto Flor
Enviado por Soninha Porto Flor em 02/10/2020
Reeditado em 02/10/2020
Código do texto: T7078107
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