Ausente
É sempre a noite...
Quase sempre ao brilho alaranjado da estrela do leste.
É quando percebo o quão pesado tem sido os dias...
Quantos pensamentos desafiaram meu sorriso?
Quantos eu pude vencer?
Questiono se aquela estrela sempre esteve ali...
Eu jamais saberia responder por onde estive até então...
Os passos se perderam no caminhar solitário.
E algumas palavras adormeceram embriagadas na margem do papel.
O silêncio me faz olhar com menos pressa...
Adentro as ruas escuras tropeçando no cansaço.
Olho para estrela mais uma vez...
E ela ainda está lá.
Ainda não é tarde.
E eu ainda não saberei por onde estive quando o dia recomeçar...