Bruma

Tomada de mistério pela bruma

Que de vez esfria a paisagem

Assim começo a viagem pelo tempo

Ao ouvir a melodia que assobia aqui o vento

Paisagem sumida pela bruma

Que envolve toda terra só de frio

Por onde passa o vento bem de fino

E se enconde o nevoeiro no vazio

Pelo vale arrasta-se a bruma

Num só lance de perder de vista

Ao longe somente vê-se o risco

Do rio que cruza o seu caminho

Na estrada escura desce a bruma

Que passa pelo trilho sem atalho

Onde segue o viajante pela via

Da jornada de costume solitário.

Fábio Pirajá
Enviado por Fábio Pirajá em 30/10/2007
Código do texto: T715930