Bruma
Tomada de mistério pela bruma
Que de vez esfria a paisagem
Assim começo a viagem pelo tempo
Ao ouvir a melodia que assobia aqui o vento
Paisagem sumida pela bruma
Que envolve toda terra só de frio
Por onde passa o vento bem de fino
E se enconde o nevoeiro no vazio
Pelo vale arrasta-se a bruma
Num só lance de perder de vista
Ao longe somente vê-se o risco
Do rio que cruza o seu caminho
Na estrada escura desce a bruma
Que passa pelo trilho sem atalho
Onde segue o viajante pela via
Da jornada de costume solitário.