Póstumo Escrito

Póstumo Escrito

Me deito em minha Gélida Saudade.

Ó Tenebrosa Distancia que me condena.

Noite, cada noite nebulosa e sem esperança.

Ó tumba marmóreo e fria.

Me acalme, minha alma turva grita.

Me enterre com sua falta de crendice.

Já vejo a sombra dele.

Criatura pagão, nomadi da Miséria e confronto.

A espera dos conflitos.

Para se alimentar de minhas fraquezas.

Corvo, Clausura de cobiça carnívora;

Chuva, molha a terra.

Em meu mausoléu de cobiça confronto me .

Ó corvo lévi minha alma com tigo;

Assim poderei ver mais do sofrimento que sinto.

Já que meu Amor me deixaste por um declínio.

Misero declínio que a vida veio a nos trombar.

Sádica e misera distancia.

Monstruosa e exaustiva saudade;

De horrores oprimentes e mórbidos.

Não resistiu, enfraqueceu, se entrego;

Depois de algum tempo desboto;

Se calou, não falou, faleceu;

Se acabou o Amor, Venceu a distancia.

Póstumo aqui lembro tais memórias.

Ainda seguro as Alianças;

Prata que me mata, mar de solidão.

Carma doloroso poise a minha mão.

Uma gota da sofrida chuva cai em meu rosto.

lembro me de ti, bela e relusenti.

Fecho os olhos, ti vejo, ti abraço e ti beijo.

Me despeso, e lhe deixo com aperto no coração.

Uma lágrima cai, outras a seguem.

Monstruosa saudade, Sádica distancia;

Fez outra vitima, Matou outro amor;

Calou outro coração, Me forjou a solidão.

Allan Andreas