DESERTA

DESERTA

Haverá uma sombra em tua porta

Fugidia, um feixe de luz

Verás que tudo em mim te seduz

É tarde amor, estarei morta

Laje fria, tua boca, não conforta

Angústia por tudo que não traduz

Sentimento lúgubre não conduz

A alma vazia, estou deserta

Tu matas nosso amor diariamente

Arrogância em ti é marcante

Ignoras com soberba minha existência

A definhar por tanta inconstância

Desisto da vida, estarei ausente

Então por favor, não alegue ignorância!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 03/11/2007
Código do texto: T722260