DESERTA
DESERTA
Haverá uma sombra em tua porta
Fugidia, um feixe de luz
Verás que tudo em mim te seduz
É tarde amor, estarei morta
Laje fria, tua boca, não conforta
Angústia por tudo que não traduz
Sentimento lúgubre não conduz
A alma vazia, estou deserta
Tu matas nosso amor diariamente
Arrogância em ti é marcante
Ignoras com soberba minha existência
A definhar por tanta inconstância
Desisto da vida, estarei ausente
Então por favor, não alegue ignorância!