Olvido
Não me digas que te importo
Que existo numa parte de ti
Não vês que já me basta
A dor da existência em si?
Saber que sou a culpada
De dores tuas e minhas
Sobrecarrega o meu fardo
Obscurece minha sina.
Antes, esqueça-te de meu nome
De meu rosto, de minha voz
Deixa-me passar despercebida,
Deixe-me com minhas dores, a sós