Magia dispersa

É por tão pouco,

por quase nada,

e tudo fica assim,

sem graça,

sem praça,

sem banco,

sem fada.

Na magia que havia, a penumbra.

o resto no inexistente ali, parado.

E nos caminhos que traziam,

nenhuma volta.

Diante dos olhos ainda salta

os resquícios da esperança.

E de tudo aquilo o que houve,

apenas a mínima lembrança.

É por enquanto,

nesse grande intento,

nesse vão entanto,

sem reta,

sem meta,

sem curva,

dispersada.

HUGO LEONARDO FILHO
Enviado por HUGO LEONARDO FILHO em 23/04/2023
Código do texto: T7771166
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