VORAGEM DO ESTIO

...As lagrimas que descem de meus olhos

arrola saudades , dores orgänicas e espirituais.-

As lagrimas se juntam , como uma cachoeira so ,

insipida , inodora e incolor.

Seu amor rola por minha face ... ate chegar ao coração.

Minha mão apaixonadamente as consola e carinha.

Minha estoria sabe bem o que se passa com elas.

Meus braços são janelas a distribuir beijos ao ar.,

Minha alma e o mar que recebe as aguas alvas e cruas.

A crueldade eterna ronda a terra, que eu sou,

e a ternura de meus pensamentos compete com ela.

Um ventinho frio roça meus ouvidos em dolente olvido.

A pomba-rola se cala comigo la na ante-sala do abrigo.

Penas e penuria mentalmente lamentam as injurias tantas.

As santas divinas cruzam as mãos , e regam por ësse instante.

Tempo instavel convive comigo faz muito tempo.-

O ërmo solidariza-se com a solidão que e nossa amiga.

Meus pes se comovem e dão volta ao mundo, no mseu quartinho.

-As lagrimas , antes tinhosas, parecem mostrar o cansaço,

doentado, de chorar por mim (e em vão).-

Nada vai mudar em minha vida ... por mais que se molha.

-Um molhe de espinho, jogado ao lado, lembra rosas vividas.

-Sou um deserto vivo, plantador de taräntulas animadas.

-Não existem oasis dentro de meu ser imprestavel. -

Ave-Marias, que os ceus desta terra estejam convösco

amem .

Wilson Miranda - Poema 1811

O Poeta Wilson encotra-se disponivel para conversa no Bar

do Dimas desde que lhe paguem um "drink"

Wilson Miranda
Enviado por Wilson Miranda em 14/12/2007
Código do texto: T777544