As margens do esquecimento

As margens do esquecimento

Minhas lágrimas caem

por um descontentamento,

se aos que sirvo

nem o mínimo retorno.

Na beira do abismo

só um justo grita

e na despedida

salta, grita e morre.

O povo esquece,

os companheiros esquecem ,

a vida se esquece e

quem fora ele um dia?

As margens da história,

urgiram e urgem os descontentes,

como se não houvessem existido.

De lágrima em lágrima

e de justo em justo

o copo transborda,

e quem serão esses novos?

Minhas lágrimas caem

e são lágrimas do povo,

mas nem o mínimo me vem

e salto, grito e morro.

Paulo Cristian Mendonça

Paulo Cristian Mendonça
Enviado por Paulo Cristian Mendonça em 20/12/2007
Código do texto: T785702
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