Emaranhados
Às vezes em pé, mas hoje sentado num banco como muitos outros.
Rodeado de histórias, prazeres e medos.
Ambos presos junto contigo, mas por mais perto q estejam,
longe de ti.
Emaranhados de agonias e angustias.
Alguns vazios, alguns que desejavam estar...
Curvados, tanto suas almas como seus ombros cansados de carregar caixas que ainda não aprenderam a soltar no caminho
E por mais que já houvesse amanhecido, suas visões embaçadas e ainda com antolhos criados pelas suas próprias mentes fazem com que todos esses diversos olhos devaneem cada um em sua penumbra.
O curioso é que por mais perto que estejamos nunca nos vemos de verdade.
E assim o chacoalhar segue seu caminho todos os dias cheio de mentes dopadas de ilusões que não permitem-se sequer dizer um bom dia.