A dor do fim.

Um abismo cresce entre nós

E dele paredões de pedra se erguem

Separando vidas que o tempo uniu

Grito

Só o eco responde

Devolve-me minhas palavras, uma a uma

Depois apenas o silêncio

Tapo meus ouvidos, dói-me na alma

Não quero ouvi-lo

Procuro a luz que iluminava e aquecia

O negrume da ausência estende-me os braços

Aconchego-me nele

Fecho meus olhos

Um mundo pulsa nas lembranças

A vida parece desfalecer-se

Sinto apenas as pancadas secas do coração

Deixo-me ir.

Postado por

Mari

ManuS
Enviado por ManuS em 03/01/2008
Código do texto: T801255
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