Ouvinte na escuridão!
Na ausência da luz... Escuridão da noite
Ânsia desabrocha... A toldar o silêncio
Companheiro e mensageiro... Ao lado,
Habilitado como grotesco;
Ouvinte fiel na dissertação da luz,
Das estrelas, tão inóspitas
Na deriva ao toque;
A dedilhar suas alquimias,
E a sujar o branco do papel,
Com os resquícios do pensamento;
Que há... De resistir e jaz,
Como sem entender o nada,
E o tudo são embaraços...
Quando a lua apenas se risca pelo céu,
E apenas passa... E não mais há luz,
Suficiente para projetar o ânimo,
E nada se faz. Tudo não se entende!