Domingos
Saio pelas tardes dos meus tristes domingos
No silêncio das pessoas e dos objetos...
Vou sem companhia por entre alguns caminhos
Por entre as curvas do meu trajeto incorreto...
Ando no vazio dos meus estranhos domingos
Murmurando as lágrimas da desilusão...
Vejo o vento carregar as minhas promessas
Tolos argumentos de uma infeliz condição...
Dobro as esquinas dos meus escuros domingos
Dias solitários sem um mínimo vigor...
Corro perigos com a minha própria sombra
Entre o desespero, a dor e o desamor...