Coração

Silencioso, clama calmamente

Bombando sangue fraco e doente

Drogas pesadas, venenos, porradas

Decepções, baladas, choro, aguardente

Tantos amores, paixões, meninices

As poesias eram tão pesadas

Ficou tão fraco que caiu em pranto

Acabou no canto, o sangue virou agua

Tantas mentiras, tanto olhar maldoso

Tanta malícia, paixões, terremotos

Não aguentou essa rotina hostil

Sofreu tão calado, e hoje explodiu

Calou agora esse órgão tão frágil

Meus olhos hoje amanheceram frios

Não há mais prantos ou risos calorosos

Acabou o ódio, e é mais fácil assim.

LARI SSA
Enviado por LARI SSA em 21/11/2015
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