BRIO INTERIOR
Ao pintar uma aquarela
Deu-se de repente,
Com um brilho
Cuja luz não saiu dela.
Não era brilho do sol,
Nem das estrelas,
Nem do fogo,
Nem do arrebol,
Nem do brilhante,
Nem das luzes da cidade,
Nem das flores amarelas.
Ante aquele instante
Com perplexidade
De repente constatou:
Não era brilho, o que brilhou
Viu em plena sanidade
Saiu de si, todo fulgor,
Era brio interior!
Ao pintar uma aquarela
Deu-se de repente,
Com um brilho
Cuja luz não saiu dela.
Não era brilho do sol,
Nem das estrelas,
Nem do fogo,
Nem do arrebol,
Nem do brilhante,
Nem das luzes da cidade,
Nem das flores amarelas.
Ante aquele instante
Com perplexidade
De repente constatou:
Não era brilho, o que brilhou
Viu em plena sanidade
Saiu de si, todo fulgor,
Era brio interior!