DORES PERVERSAS

As dores voltam ao seio.

Dores jamais passam

Se acomodam no intimo da alma

E regressam para o exterior

No momento da angústia.

Se movem se ajustam

Ao presente momento

Na fragilidade humana.

Repetem as suas fisgadas

Mas não se libertam

Ficam na superficie e judiam

E voltam pro avesso e escondido.

Dores perversas e malvadas

Vão um dia passar?

Por favor, se não queres sair

Voltem pro mais íntimo

Preciso tanto descansar...

Evania Medeiros
Enviado por Evania Medeiros em 16/02/2017
Reeditado em 16/02/2017
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