Do nada

Do nada
Do nada vem chegando essa solidão
Me sinto só, e sou só, não sou só
O coração cheio de sentimentos
Diversos supérfluos
Profundos doloridos divididos
O coração atrapalhado
Muito muito confesso
Sem ego não nego
Dividida e ate meio perdida
Em sonhos pensamento
Em momentos presente
Em momentos distantes
E ao longe em horizontes imaginados
Sonhos, e vejo,, só em sonhos
Acompanhada e quem sabe....
Bem ao longe vejo e sonho
Hoje me sentindo só e posso ver...
Que plantei nessa caminhada
Que fiz ao longo dessa estrada
Tantos se foram tantos deixei ir
Eu devia me demitir incompetente
Pouco fiz muito fiz sei que ousei
Nem sei ousar ou sei...
Mas na verdade, sei lá!
O que achar
Sou farrapo humano
Ou ser, quero ser, muito ser,
Eu preciso a solidão aceitar
Me entender e só ser...
Mesmo entre tantos em meio a tantos...
Miriam Bilhó
Enviado por Miriam Bilhó em 26/05/2017
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