PRELÚDIO À TEMPESTADE
Ventos fortes virão
Tanto do norte quanto do sul
Assim como quem arrasta multidão
rumo a morte, ventos virão, mas nada tema
“No caos da vida, o vento é a solução
A dor, a solidão com qual se faz poemas”
Este é o antigo dilema dos que ficam raízes
E também dos que flutuam leves feito penas
Quem tem, na felicidade, as suas matizes
É tão raro e frágil... se desfaz com um sopro,
Simples quanto o sorriso de um louco sonhador
Voar é a arte de ver além da brisa mansa
Viver é a arte de estender raízes de esperança
Por mais que o vento lhe traga sofrimento e dor