Um quase poema sem nenhuma noção

 
A ciência tem provado com seu condão
Numa perfeita fundamentada asserção:
Não houve Éden algum, Eva com Adão
Pois, sabemos, somos frutos da evolução
Da África, donde nossos ancestrais o são
Depois, verificou-se, fizeram migração
Rumando para todo e qualquer rincão
Dizem, na época, sequer eram milhão
Mas, mesmo poucos, fizeram espalhação
E foi quando aconteceu a civilização
Porém, cada humano era um ser pagão
Daí, judeus inventaram a religião
Monoteísta e certa, por definição
Que deu origem a um messias cristão
No qual alguns creem, contudo, outros não
Depois Maomé escreveu seu Al Corão
E, muçulmanos só querem revolução
O evento que carrega certa maldição
O qual, certamente, deve ter solução
Deixemos de lado toda resignação
Para que não pereçamos todos, então
E os esforços do bem não sejam em vão
Pra mim, isso é briga dalguns sem noção
Afinal, cada homem não é nosso irmão?
Toda a humanidade se dando a mão
Fazendo entre homens a maior união
Extinguindo xingamentos e palavrão
Só paz entre o living e o velhaco porão
E, conversos, vamos viver em comunhão
Com um justo sentimento no coração
Um espírito puro, num destro corpo são
Provável, cantando uma mesma canção
Amando nosso semelhante de paixão
Sem tranca na porta, nem trava no portão
Sem dor ou tormento, que a todos animarão
Naturalmente firmes, com os pés no chão
Mas nenhum ídolo de barro adorarão
Doces beijos e abraços, assim de montão
E mesmo entre nababos com relés povão
Ricos com pobres numa mesma direção
Riso no rosto e muita paz pra doação
Assim, um Planeta melhor todos farão
Mormente seja neste mês de São João
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 20/07/2017
Reeditado em 21/07/2017
Código do texto: T6059940
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