VINTE QUATRO HORAS (Para Fátima)

É doce ouvir você me revelar,

verter serotonina sobre mim;

sou todo credo pra me decantar,

desfaço do disfarce até o fim.

Clareia quando escuto a sua voz,

o dia brilha farto de calor,

a minha onipotência tão feroz

se esvai no desfastio do teu amor.

Menino sou, carente de saber

das coisas dessa vida elementar;

tão fraco, extenuado de correr;

tão tosco e fatigado de brincar.

Só mesmo tua mão pra me render

e a tua lucidez pra me adequar:

"são vinte quatro horas pra viver!

Só vinte quatro horas, vamos lá!".

Cassio Calazans
Enviado por Cassio Calazans em 15/10/2017
Reeditado em 15/10/2017
Código do texto: T6142883
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