Alma de poeta

Toda vez que ouvir falar de mim,

toda vez que ler um verso meu,

lembre-se:Sou nada do que mostro,

sou tudo o que não escrevo.

Faço desta vida uma aventura

do conhecer.

escondo toda a minha face,

tetando me ver.

Ambígua?

Paradoxal?

Sim, sou tudo o que quiser que eu seja

mas,deixe-me viver!

Deixe que eu me desfaça e me refaça

sem te entristecer.

Deixe que eu esteja, sem me perceber!

Gosto de sentir,sem que pra isso,

eu tenha que explicar o por quê!

Deixe-me beijar você

sem pedir licença.

Sou audaz e muito, muito fugaz!

Dou gargalhadas sem motivos

amo sorrir do trivial,

dar bom dia a desconhecidos.

Levanto cedo cantando pro mundo,

mesmo com todos aqueles aborrecimentos costumeiros.

Tenho o sol como talismã.

Gosto do café doce,

não como nada de manhã.

Dias de sol me encantam,

que chego a cantar pro céu pra nada perder.

A vida me contagia,

em todo o amanhecer!

Quando a noite chega,

me recolho... me vem a mudez.

Sou felino atento,

anseio o dia como se matasse pra comer.

Por isso,se ouvir falar de mim,

ou ler os versos meus,

ouse!

Procure o que não disse,

o que não mostrei.

E para tanto,

simplifique

feche os olhos,

venha sentir o pulsar deste coração indomável,

que escreve sem razão,

querendo apenas, viver!

naluz
Enviado por naluz em 09/01/2018
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