Poema Maduro

Revisto-me de meu instinto poeta,

Visto a roupa que a alma decreta,

Sinto a espada que o tempo me projeta,

Ignoro a sandice que me afeta.

Sacudo a poeira dessa vida errante

De poeta, sonhador e viajante.

Sinto a vida esvair entre meus dedos,

A verdade confirmando os meus medos.