O que eu sinto
Os lírios que eu plantei murcharam,
secaram ao sol e foram levados pelo vento,
assim como terra solta em estrada a ermo,
envolto na poeira das minhas ideias.
Eu quis aquilo que jamais seria meu,
por isso colhi sementes de frutos que não plantei,
mas não desisti, pois em mim há vida,
e é a vida que faz de mim quem sou e o que serei.
Em um mar de desilusões navego em direção à felicidade,
evito cometer os mesmos erros de ontem, sem esquecer
de contemplar o sol, que apesar de toda a sua luz
entende que as estrelas também precisam brilhar.