Celeste Aida

Jura da vidraça vê seus amores

Jura dá graça aos seus ofensores

Jurada, a graça tem flores

Jurada agracia teus ulteriores

Faça ela de teu agraciar como forte gostes

Um abraçar celeste como se Aida fostes

Hei ainda de eriçar tua jura de verberadas puras

Depuradas em traços de tuas peças nuas.

Agracia no verbo e nele reverberará

O revertério das águas de Shangri-la

Congraçar tem seu meio de fantasia

O não anseio dá forma à disforme distopia

Jura, então, dá caça por amores

Jura dá graça aos seus detratores

Jurada, a graça não tem senhores

Jurada agracia teus fatores

A estes tua sede embraça

Realça o que lhes faça descritores

Desde que de algum modo perfaça

Jura já aprendeu horrores.