Tropeçava tão bem a poesia

Tropeçava tão bem a poesia.

E que lindas marcas das olheiras!

Era azul-royal o céu sem passarinho

e tão salubre a água de goteira!

"A alegria pronta chegou tarde ou tu dormias?”.

Não me aperreie: um tomo por vez!

O pensamento é feito sementeira,

mas tem dia ele fala latim em português.

“Ha Ha Ha”.

Sem se mover do lugar fica o vigia;

há um alqueire de terra no meu sonho!

Não desperdiço a garupa

nem a água corrente ou a alegria.

Há um alqueire de terra no meu sonho!

Um alqueire de terra no meu sonho!