Impermanente

A lágrima que cai na cama

Reverbera no silêncio

A presença da saudade

Apego a negação da impermanência

Poeira voa, rodopia no ar

Suspensão no feixe luminoso

Porta entreaberta

Boca fechada

Válvulas do coração

Dum Dum

Tudo é efêmero

Sofrimento sentido

Dor atenuada

Um dia se dissipa

Como manteiga derretida

Perante o sol da verdade