A Alegria de Viver
Essa alegria momentânea e fugaz,
Tenho me permitido viver.
Abro as portas da minha tortura interior,
E vou arejar lá fora o meus pensamentos.
Olho as andorinhas cortando o vento
em bandos veementes.
Sinto o frescor das árvores floridas,
Aprecio o vento brincando de
pega com as folhas,
E a folhas brincando com as crianças,
E as crianças com os seus sorrisos puros.
E ao entardecer, contemplo o poente, que fecha como uma porta lentamente, saudando toda a sua magnitude.
E agarro-me fortemente a essas alegrias
Simples pilhéria do meu destino,
Achando bom os homens,
E boa a vida.