Queria fazer essa viagem através da imaginação

para um lagar de beleza e serenidade.

Beirar um canteiro de flores

que emane paz e exale metáforas

de um céu de amor e funduras de sentimentos.

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Sou tão pequena diante de você.

Me sinto uma lagarta ainda dentro do casulo

esperando sentimentos nunca vividos

enquanto você já viajou o mundo em migração

e já tocou tantas flores que me fecho em botões

com medo soltar minhas pétalas ao vento

e do ramo me desprender

sem que tuas mãos de jardineiro queiram me colher...

e então ser levada pelo vento à areias

de desertos em secas intermináveis...

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Queria a harmonia, a paz e o encanto

dos "solares medievos à luz de velas",

a nostalgia, o sonho e o devaneio

das épocas ancestrais que já vivemos.

Ah, esses vales enevoados,

a metáfora do paraíso no pôr do sol,

no encanto da estrela d'alva,

na atmosfera serena e suave

que meus pés trilham na noite

através das nuvens de solidão.

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Vem aurora!

Ilumina os recantos mais profundos de minha alma

para que eu possa encontrar em ti a luz,

mesmo em meio às sombras de minha escuridão...

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Poema e fotos: