Insensatez

Silenciar minha mente,

Vezes se torna difícil,

São tantos traumas latentes,

Que de prazer,

Inconstante,

Torna-se sacrifício.

Vivo buscando razões,

Para escapar do precipício,

Vou espreitando em cantos,

Sempre de cara ao abismo,

Eu quero a solidão,

O amparo do escuro,

E o retorno ao princípio.

Talvez a morte me cale,

E decepcione ao inimigo.

Vou me embrenhado em paixões,

Saboreando meus vícios,

No mundo das ilusões,

É onde encontro abrigo,

Assoviando canções,

Aos outros,

Impondo castigos,

Expondo minha verdade,

Vou afastando o sofismo.

Me abstenho à vaidade,

Eu sou de poucos amigos,

Escuta,

É habilidade,

Para quem oferece sigilo,

Despido de humildade,

Ego quase destruído,

Buscando uma passagem,

Para fugir do perigo.

Uso palavras em tom,

E a escrita,

É meu grito,

O ódio pulsa em meu sangue,

Por Deus,

Já fui esquecido,

Prece,

Se mantém constante,

Mesmo sem o pedido atingido,

A fé que me move,

Atuante,

Mesmo com tantos vacilos.

Sou eu,

Um ser tão inconstante,

Que sobrevive,

Ao perigo.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 22/04/2024
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