O metrô
E se fosse pra ser, seria.
Ainda que não fosse pra estar, estaria.
Podia dar medo, horror, frio ou calor,
Vergonha, febre e até mesmo dor.
Todos os minutos de espera, cada tropeço na escada.
O mundo inteiro era dela e, ainda assim, não tinha nada.
Ela ia. Só ia.
Passaria pelas portas, agarraria uma barra e ia.
Suplício, sortilégio, um bando de palavras difíceis...
Pra terminar o verso da menina cheia de temporadas e crises.