23 de setembro
Num dia apocalíptico de céu azul
Os beijos flertam nas ruas mortas
Nas suas portas putas tristes a sorrir
Vai e vem de carros e bolas de couro
Gasto pelos pés descalços nas esquinas
E magrelas meninas exibindo formosura
Contra cultura se misturando ao renascer
Num pôr do sol de matar
E o mar com seus mistérios e solidão
É um pingo de infinito no cotidiano vão