Sobre a humanidade
Pergunto-vos porque não se compadecem,
Ainda que seja só uma flor tímida, ela morreu.
É porque não é dos vossos jardins, nem do meu?
Humanos são aqueles que se entristecem.
Muitos de vós são antítese do que somos,
Por isso enxugo a lágrima daquele que chora,
Na expectativa de que ajude a dor ir embora,
Eu não quero ser dejeto do que fomos.
O caminho que tomaste é um equívoco,
Tem degradado a todos nós,
Alguém implora um olhar afetuoso e recíproco.
Ouça mais do que a própria voz,
Evoque um espírito crítico,
E que haja mais humanidade entre nós.