PODEM VIR!

Se hoje gritam e eu baixo a cabeça

o olhar vai estar sempre mirado no chão

Se me iludem até que eu esqueça

esqueço de tudo, quem sou e quem são

Estamos todos no mesmo barco

surdos e cegos querendo a razão

ostentando um nariz de palhaço

A pura, simples e bela ilusão.

Mas o castelo hoje cai aos pedaços

eles se arrastam, gritando em vão

E o que dizem não faz mais sentido

tremendo de medo da escuridão

Podem vir! Pois não temos mais medo.

E nem precisamos ter armas nas mãos.

O olho brilha e não é mais segredo

É o sol que nasce pra revolução.

24/05/2017 - 1h38 da manhã

João de Castro (Jão)
Enviado por João de Castro (Jão) em 14/03/2020
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