AS FLORES DO #M#AL

As poesias mexem com as entranhas.

Arrebatam e tiram dos eixos.

Poesias más e estranhas.

Duras como os seixos.

Flores malignas.

Do jardim de espinhos.

Regado com lágrimas.

Adubado com desalinhos.

A palavra e sua intensidade.

Rouba o sono.

De quem vive no abandono.

Sacode quem têm saudade.

O poeta espera o amanhecer.

De um novo dia sem importância.

Buscando estranha relevância.

Quando suas flores for colher.

Resenha poética do livros As flores do mal de Charles Baudelaire(1821 - 1867).

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Telly S M
Enviado por Telly S M em 29/12/2023
Reeditado em 29/12/2023
Código do texto: T7964767
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