ZELANDO PELAS CRIANÇAS ABANDONADAS

Vovó Irene, és uma poesia,
Quero enviar os meus versos,
Do teu aplausível trabalho,
Que emociona o pobre poeta.

Tua alma é um tesouro,
De incontáveis bondades,
Transformando tristezas,
Em berços de sutilezas.

Crianças abandonadas,
Crianças do meu Brasil,
Futuro do amanhecer.

Instruindo com amor,
O lenço roto do Brasil,
Cultivando a semente,
De uma nova esperança.

Meninos das ruas,
Em constantes desesperos,
Vovó Irene mata as ânsias,
Desses pobres homens.

Faz de tudo o seu coração,
Fica melancólica nas manhãs,
Quando não tem pão para dar,
E a Prefeitura ainda vai cobrar.


ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 20/01/2006
Reeditado em 12/10/2011
Código do texto: T101655
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