a cruz do beco
Sou minguando de espanto
Vivo em opulento de roto
Evaporando dos tiros tantos
Em torno do emigrado povo
Pueris recorrem às armas
No decorrer das caladas
Borrifam de bandos e fardas
Permutando em sumidouros de senzalas
Trono de grossa frouxidão
Que defeca no surto colérico
O colono finado de multidão
A cada exeterminio bélico
Viril nepotismo de anistia
Da porção irregular de realeza
Débil guerrilha de maresia
Por a cruz nos becos é a certeza
Cristiano Rezende