Canto dos flagelados (segunda parte)

No fundo de todo barulho inesgotável ouço harmonias

Ouço os gritos dos corações dos flagelados, ouço a canção dos moradores da Angola da mesma forma que ouço o batuque dos moradores do São Gonçalo.

Todos fazem neste momento o canto da fome, seus estômagos são instrumentos desta musicalidade de dores que são musicas que se escuta de longe.

Quem escuta esta canção são os virtuosos de coração aberto às dores alheias.

Quem não escuta estas canções estão dispersos pelos seus objetivos pessoais.

Todos juntos escutaram estas canções quando as guerras civis, ou mundiais refletem as dores que no vácuo se escondia.

Esconderei-me onde quando a caos estiver estalado.

Esconderás atrás da ação humana, atrás do amor incondicional, se refugiara atrás das ideologias ambientais e pacificadoras, pois quem tem medo da guerra tem que proporcionar a paz.

E se tudo o que esta escrito não ti fez pensar em amor, na paz, em uma comunhão humana, e por que você tem grandes chances de ser o próximo a começar a terceira guerra mundial

E no fim as harmonias tocadas serão dos coveiros ao jogar terra sobre os caixões, ou os berros dos corvos brigando por pedaços de corpos.

Mas se tudo já escrito ti fez pensar no amor, na paz, na comunhão humana, muito bem, você e um ser que preciso apertar as mãos, pois poucos tem a coragem e o amor que a em você.

guido campos
Enviado por guido campos em 30/06/2008
Código do texto: T1058859
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