Negritude
E desta negritude
Tolhi minhas atitudes
Entendi..., esta pele escura
Não é nenhuma doença sem cura
Lábios grossos, sentimentos expostos
Gerações de sangue...
Ontem e hoje, o chicote ainda tange
Liberdade, a corrente range
A não ser que o negro torne-se em branco
Gerações regadas pelo pranto
Por meus avós, por meus pais e por mim
Esta luta não tem fim...
Por tantos navios negreiros
Pelo sexo promíscuo das negrinhas
Que representa 99% nos puteiros
Vive-se um racismo de entrelinhas