A PARÁBOLA CERTEIRA (Para a rábula boateira)

“A mentira tem pernas curtas”.

(Sabedoria Popular).

Fulana divulgou mentira,

lá pelo bastidor de uma instituição.

A insana destilou sua ira

contra um trabalhador de vocação.

O vitimado, pelo boato

da covarde fofoqueira

foi amparado, no ato,

pela verdade certeira.

O documento apresentado

contestou toda ruim boataria,

e um fingimento divulgado

teve o bom fim que merecia.

A tal da mulher recebeu

a contestação da verdade,

no local onde promoveu

uma difamação covarde.

O verso rimado foi ponteiro

no vacilo da escória patronal,

ao ter satirizado um boateiro

estilo de uma oratória banal.

O funcionário prejudicado,

pela difamação da cara-de-pau,

teve um solidário respaldo

de uma administração imparcial.

Ao saber que o assunto

estava se resolvendo, a boateira,

com um prazer astuto,

só sussurrava, dizendo besteira.

O funcionário, bem informado

dos boatos daquela mulher covarde,

retirou do armário um respaldo

contra os atos de qualquer falsidade.

Quem abusou do poder da língua

foi contestada por uns documentos,

e também ficou a sofrer à mingua,

aos ser desmascarada, sem alentos.

Moral da história: quem afirma

o que não pode comprovar, com uma falsidade

da banal oratória, nem desanima

o bom acorde de quem sabe rimar uma verdade.

Paulo Marcelo Braga

Belém, 01/09/2008

(18 horas).