NAS VEREDAS DO ESQUECIMENTO

Nas veredas do esquecimento

Gritam gargantas sufocadas

Pela dor da indiferença

E abandono

Moram corpos moribundos

Sente-se o cheiro da tristeza

Pairam almas destroçadas.

Nas veredas do esquecimento

Vêm-se rostos perdidos

Corpos vestidos de nada

Despidos de tudo

Esperanças perdidas

Sonhos esquecidos

Vidas cerceadas.

Nas veredas do esquecimento

Morre-se dia-a-dia…lentamente.

Mário Margaride

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 24/02/2009
Código do texto: T1455280
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