identidade
no meu debate
contemporâneo
um vento típico
dos conflitos
com frequência
sopra. . .sopra
de lá pra cá
daqui pra lá
da esquerda
pra direita
e da direita
pra esquerda,
mas a ordem
da estética
conduz-me
a não entender
este vento frio,
ás vezes um gole
de conhaque
refaz-me
e reconduz-me
a um círculo
de manter
o coletivo
do lado
do coração,
com uma certeza
é coletivamente
que identifico
quem chora de amor
ou quem lamenta
de dor,
da desilusão
da traição
quem é homosexual
quem é negro
ou que é indígena
todos tem a sua
digna identidade
e merecem respeito.