identidade

no meu debate

contemporâneo

um vento típico

dos conflitos

com frequência

sopra. . .sopra

de lá pra cá

daqui pra lá

da esquerda

pra direita

e da direita

pra esquerda,

mas a ordem

da estética

conduz-me

a não entender

este vento frio,

ás vezes um gole

de conhaque

refaz-me

e reconduz-me

a um círculo

de manter

o coletivo

do lado

do coração,

com uma certeza

é coletivamente

que identifico

quem chora de amor

ou quem lamenta

de dor,

da desilusão

da traição

quem é homosexual

quem é negro

ou que é indígena

todos tem a sua

digna identidade

e merecem respeito.

Manoel Messias Pereira
Enviado por Manoel Messias Pereira em 30/04/2006
Código do texto: T147920