Burguesia alienada

Êta burguesia alienada

Que faz barulho pra impôr

Que faz que tem tudo e não tem nada

Ajuntando riquezas com sujeira, sem pudor

Corta os pulsos burguesia alienada

Tapa os olhos, finge que não vê nada

Entorna o caos nesse país

Pisa nele e faze-o infeliz

Vê se aprende burguesia alienada

Que o pai de família sofre por amor

Que o mendigo com frio, geme de dor

E você burguesia, ata os braços e não faz nada

Desata os braços burguesia alienada

Abra a janela, contemple esse porvir

Desliga esse ar "condicionado"

E acredita burguesia nesse país,

que embora sujo pelas tuas mãos

ainda é amado pelos cidadãos.

a Dani Ribeiro
Enviado por a Dani Ribeiro em 02/05/2006
Código do texto: T149059