DOS HOMENS E SEUS FEITOS
Vivemos tempos difíceis,
vivemos tempos incertos,
horas que não conseguem esconder
o seu ar de insatisfação.
Na melancolia do dia,
há várias propostas não-feitas
e que estão sendo repetidamente deixadas de lado.
O lado mais alto do egoísmo humano
se avoluma no horizonte da vaidade.
O crepúsculo de mãos que correm
para destruir cada vez mais
não ficam à espreita da surpresa.
Finalmente, não enfrentam a verdade
e se misturam à impureza do coração.
São paulo, 12 de abril de 2001.