na rua

Na rua.

A imagem da fome no vento.

A criatura, alimenta-se ao relento.

Trajes rasgados e cheios de remendo.

Observa a vida, parece não perceber tempo.

Vultos circulam. em sua frente.

Que calam, o seu interior doente.

Sem que o notem, vai embora como indigente.

Nega recuperação, para voltar a ser gente.

Já saciou a necessidade alimentar.

Não tendo a certeza, de quando será o próximo jantar.

Vivendo na rua, sem ter onde ficar.

Movido pelo impulso.Que o faz vagar.

A filosofia da rua, só ele entende.

Pobre, fracassado e dependente.

Será que um dia deixara de ser emergente?

E voltara ser um homem ,surpreendente.

cristiano rezende
Enviado por cristiano rezende em 11/06/2006
Código do texto: T173556