Fruto da sociedade

Nasce um ser implume

Do ventre da sociedade vem

Cresce implume e sem jeito

Força pra viver não tem.

A sociedade não o ajuda

Deixa viver a cambalear

E quando ele cai na estrada

É a primeira a lhe pisar.

Não lhe dá mão na amargura

Despreza o na tristeza

Só protege se ele for rico

Não por "caridade", por "avareza".

Nasce o pobre coitado

Sem nenhuma formação

E o que se dá a ele

Muito pouca informação.

Desvia-se do caminho "certo"

Parte rumo à perdição

E o que ganha o pobre infame?

Pau na cara, meu irmão.

(19 de agosto de 1986).

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 26/12/2009
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