Arestas, contradições e asfalto

Meu olhar atravessa roupas e pessoas,

No final um espelho.

Os livros que me deixam pequeno,

Confundem ainda mais o meu dia-a-dia mórbido.

Meus martelos avançam contra o muro

Que tento destruir sabendo no fundo

Que sou o próprio tijolo.

Armando Vidal
Enviado por Armando Vidal em 06/01/2010
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