SILÊNCIO
Silêncio! É preciso que emudecemos um pouco
Para ouvir os gemidos encobertos pelos casebres
E pelos lençóis esfarrapados um grito rouco
Dos famintos de tudo, emersos em dores e febres...
Silêncio! É preciso que isso se faça depressa
Para ouvirmos ao longe a natureza sendo morta
Pelos motosserras assassinos nas florestas
O estalar do fogo que as consome sem volta...
Silêncio! Ouçamos nosso coração
Ele insistentemente reclama
Que em nós haja mais amor e compaixão...
Silêncio! Façamos isso em oração
Para ouvir do céu a voz de Deus que diz
Que o segredo da paz é amar sem dimensão.
Silêncio! É preciso que emudecemos um pouco
Para ouvir os gemidos encobertos pelos casebres
E pelos lençóis esfarrapados um grito rouco
Dos famintos de tudo, emersos em dores e febres...
Silêncio! É preciso que isso se faça depressa
Para ouvirmos ao longe a natureza sendo morta
Pelos motosserras assassinos nas florestas
O estalar do fogo que as consome sem volta...
Silêncio! Ouçamos nosso coração
Ele insistentemente reclama
Que em nós haja mais amor e compaixão...
Silêncio! Façamos isso em oração
Para ouvir do céu a voz de Deus que diz
Que o segredo da paz é amar sem dimensão.