Terror

Relógios, ponteiros, horas

Vejam que liquidação

Sombras nos cobrem do terror

Unhas arranham nossas faces

Depois que as roemos

Com medo dos monstros

Que estão soltos em qualquer parte

Palafitas, trapiches, barracos

Filhos da mesma mãe

Filhos da mesma agonia

Debaixo da terra

Os ossos se reviram

Se escondendo do terror

Dos seqüestros, dos assaltos

Estamos em um jogo de boliche

Infelizmente nós somos os pinos

Estamos caindo um a um

A vida não é mais proporcional

Os dias estão acabando

Então aproveitemos

Comemoremos, amemos

Antes que o jogo acabe

E aconteça um "strike"

Jonny Souto Maior
Enviado por Jonny Souto Maior em 18/08/2006
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