Pose de rei...
Quem se lembra do passado
Não esquece o Waldemar
Numa noite enluarada
Afro-brasileiro alto
Filho de dona Irinéia
Foi desafiado, angu de caroço
Para as bandas da favela
Canela virou pescoço
A lua foi a testemunha
São Jorge, a montaria
o dragão ficou quieto
Até que raiasse o dia
Avistei o Waldemar
Sua pose era de rei
Entregue aos braços da lei
Pra nunca mais retornar
Mas lá na favela
Pro resto da vida
Waldemar gravou seu nome
E partiu feliz da vida